"Paráfrase".
- Referencia
O Raio Negro é um super-herói brasileiro criado por Gedeone Malagola, um dos grandes nomes dos quadrinhos nacionais. Ele fez sua estreia em 1965 na revista Raio Negro nº 1, publicada pela Editora GEP. O personagem foi inspirado por heróis clássicos das histórias em quadrinhos, como o Lanterna Verde e outros personagens da Era de Prata dos quadrinhos norte-americanos, mas com um toque nacional e um universo próprio.
História[]
O Raio Negro é o alter ego de Roberto Sales, um piloto de testes que trabalha em projetos secretos do governo brasileiro. Durante uma missão, ele encontra um extraterrestre que lhe confere um uniforme especial e uma fonte de energia poderosa, permitindo que ele se transforme no herói conhecido como Raio Negro. Com esses poderes, Roberto assume a responsabilidade de combater o crime e ameaças tanto terrestres quanto interplanetárias.
Integrou a Primeira Ordem ao lado de Capitão Sete e Capitão Gralha.
Infância[]
Ano Um[]
Atributos[]
Poderes[]
Habilidades[]
Fraquezas[]
Trivia[]
- Apesar da semelhança do visor do Raio Negro com o de Cíclope, dos X-Men, Gedeone explicou que sua inspiração veio de um óculos usado pelo vilão Slits, da tira Terry e os Piratas, criada por Milton Caniff. Essa coincidência é interessante porque Gedeone roteirizou histórias dos X-Men para a revista Edições GEP.
- O personagem nasceu por sugestão de Jayme Cortez, que pediu a Gedeone para criar um super-herói nos moldes dos comics americanos. Cortez mostrou a Gedeone revistas de heróis como Flash, Lanterna Verde e Adam Strange. O Lanterna Verde foi a maior influência para o Raio Negro, mas com uma diferença crucial: enquanto Hal Jordan era um aviador civil, Roberto Salles era piloto militar da FAB (Força Aérea Brasileira).
- Em Raio Negro nº 15, o herói brasileiro enfrentou Unus, um vilão dos X-Men. Essa foi uma das poucas vezes em que personagens brasileiros tiveram contato com figuras da Marvel em publicações da época, ainda que de maneira não oficial.
- Quando Gedeone criou o Raio Negro, as histórias solo do Lanterna Verde ainda não eram amplamente conhecidas no Brasil. Na época, o herói havia aparecido apenas em uma história de Adam Strange na revista O Homem no Espaço nº 12 (Editora O Cruzeiro, 1962), onde foi chamado de “Anel Verde”.